Os Robôs, passaram a ganhar cada vez mais espaço na vida real, saindo dos contos de tecnologia, e ficção-científica, há quase meio século. De fato, a primeira leva de equipamentos desenvolvidos, ou seja, a primeira geração de robôs, era voltada para atuar em linhas de montagem, caracterizando-se
por ser um braço mecânico, com ponteiras e ferramentas específicas às funções dentro de uma linha de produção.
Estas máquinas nos ajudaram a aprimorar a produção de peças e artefatos que antes eram feitos manualmente. Desta forma ganhou-se em capacidade de replicação, qualidade no produto final, padronização dos elementos e possibilidade de implementos e alteração na linha de produção de forma mais rápida e eficaz. É lógico que ao passo que esta tecnologia foi ganhando espaço no cenário industrial, o impacto social foi realmente grande, pois as linhas de produção que necessitavam de um número maior de pessoas para efetuar uma determinada tarefa, foi subsequentemente sendo substituída por maquinários automatizados.
O impacto é grande, sim. Mas os benefícios foram maiores que o aparente negativismo, causado pela era da automatização. Podemos ter aí, incontáveis produtos que já há muito tempo não são mais produzidos diretamente por mãos humanas.
Nós, os humanos, atuamos agora nos bastidores, controlando estes acionadores e criando novas formas de atuação destas linhas automatizadas.
Podemos dizer, sem sombra de dúvidas, que sem a robótica hoje, atuando de forma expressiva, não poderíamos jamais pensar em ter vários dos produtos que hoje fazem parte de nossa vida e a um custo cada vez mais baixo.
Temos celulares cada vez mais sofisticados e com circuitos miniaturizados, TVs de LCD, plasma e LED, microcomputadores, aparelhos auditivos, câmeras, e também componentes avançados e diminutos se comparados aos primeiros circuítos produzidos. São máquinas produzindo outras máquinas, com precisão nanométrica, e rapidez incomparável.
Se fizermos um exercício mental e nos colocarmos no lugar destes robôs, com certeza teremos um problemão pela frente, pois nossos movimentos, apesar de livres e muito bem articulados, são imperfeitos se comparado aos motores de passo, e acionadores, que repetem uma rotina programada de eventos, com uma margem mínima de erro em milhões de movimentos executados sendo que estes erros também podem ser detectados e corrigidos.
Como humanos, somos criativos e capazes de produzir algo de suprema eficiência, mas irônicamente, não são estes "seres" inumanos, metálicos e irracionais e perfeitos em sua função, que espelham nossa natureza.
Ainda nesta época, as máquinas não refletem a imagem do criador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário