sábado, 6 de outubro de 2012

Retomada....(out of posting)

Após alguns meses de reclusão, e também devido a nossa conturbada vida social, que nos exige cada vez mais, dentro de uma lacuna de tempo cada vez menor, volto a postar...

Estive fazendo uma reflexão sobre vários aspectos, que envolvem nossa vida, sobre os entremeios de nossa imersão tecnológica e fiz algumas perguntas para o vento:
- onde queremos chegar?
- por que buscamos algo na artificialidade do ser?...no que isso poderá nos ser benéfico?...
Será, que para nos conhecermos melhor, tenhamos que buscar a imagem e semelhança em um prometheus que ainda não fomos capazes sequer de moldarmos?
Somos seres isolados mentalmente. Somos seres que sofrem de um confinamento mental e psicológico, onde a clareza de nossos pensamentos, fica apenas destinado a nossa própria interpretação e conhecimento uníssono e unilateral.
Não há ainda uma réstia de esperança, quanto ao novo horizonte da humanidade, que não se sabe se estar por vir, ou não, pois havemos ainda de sofrer muito para que ocorra este processo evolutivo.
Não conseguimos nos livrar da fome, da pobreza, da indiferença social, das guerras, das discriminações, da prepotência e arrogância, da falta de igualdade, do dinheiro, da falta de amor...
Somos fruto de uma evolução distorcida, com uma natureza avassaladora sobre todos os seres e tudo que nos cerca.
Buscamos respostas e esteio na ajuda divina, como que esta pudesse mudar o comportamento de forma massiva e global, sem olharmos de fato para nossas ações.
Somos responsáveis por tudo e por todos, de forma que há um entrelaçamento em nossos caminhos, fazendo com que tenhamos uma intrincada teia de relacionamentos e uma multiplicidade de reações.
Não quero parecer melancólico, mas para o momento, estou um tanto quanto pragmático, acerca da humanidade, de forma geral.
Bem, apenas me despeço, saudando a todos que porventura, voltarem a visitar o Blog.

Até a próxima...

[[]]s

domingo, 1 de julho de 2012

Robôs Humanóides - evolução constante

O que mais impressiona, ainda hoje, mesmo sabendo de todos os avanços que foram feitos até aqui, é saber da existência e capacidade de alguns recém criados robôs humanóides.
De início, são robôs que sofreram vários processos de adaptação e utilizaram de uma prática conhecida como "programação gestual", que envolve um ser humano no procedimento, em que repetidos movimentos são efetuados com a utilização de um braço ou perna robótica auxiliar e estas informações dos movimentos produzidos, são armazenados em uma matriz de dados e em um processo de repetição, o computador envolvido na programação do movimento, executa um programa que irá "aprender" as variações destes movimentos e então por uma sequencia de tentativas e erros produzirá uma sequencia adequada ao padrão de movimento exigido.
Logicamente que existem muitos outros detalhes a serem considerados neste processo, que não é nem de longe simples de se produzir. Foram necessários anos de estudo em matemática, mecânica aplicada e física, para que fossem obtidos os primeiros resultados.
Segue este primeiro vídeo como exemplo...

Agora neste outro exemplo, onde há mais complexidade de informações, perceba que o robo reconhece as variações relacionadas aos eixos e também quanto ao equilíbrio, pondo-se novamente em uma posição equilibrada... (obs: relevem o dramatização do patrocinador, rsrsrs...)

Neste próximo vídeo, observe quanto ao padrão de equipamentos produzidos em ambos os países (EUA e Japão) e perceba que as linhas de raciocínio quando ao que se deseja obter de movimentos podem parecer iguais, porém diferem em muito, resultando significantemente em movimentos diferentes...
Deixo por hoje estes, apenas como um ponto de reflexão:...não demorará o dia em que circularão entre nós?, certo ou errado?  [[]]s

sábado, 30 de junho de 2012

Os Robos e a persistencia da imagem na mídia

Já não estranhamos quando nossos filhos brincam com os vários tipos de brinquedos, todos, ou na sua grande maioria, tendo algum significado robótico ou automático, ou até mesmo acionado por rádio controle.
Há uma massificação da idéia que circunda este universo de fantasia, que faz com que mais desenhos sejam criados sobre este tema, mais filmes sejam produzidos, alimentando ainda mais a cabecinha fértil de nossas crianças, e também este movimente, plenamente amparado pela máquina gigantesca que é o "marketing", fazendo com após o lançamento deste ou daquele filme ou desenho, tenhamos uma avalanche de coisas a venda no mercado, tipo brindes, botons, camisetas, lancheiras, jogos promocionais, video-games, e as próprias figuras robóticas em miniatura, que são lançados em comerciais de TV, jornais (mídia impressa) e internet.
Para o desespero dos pais, que como eu, sempre tem a sensação de que a tarefa em satisfazer os desejos de nossos filhos, em ter o tão desejado brinquedo, nunca será alcançada, pois a velocidade de atualização dessas novidades tecnológicas, é de um ritmo desenfreante.
São várias as vertentes desta imagética e tão criativa fábrica de sonhos e cito alguns exemplos:
_Robô Gigante (Japonês), Gundam Saga, AstroBoy, Transformers, Robos (Disney), etc.
Todos são exemplos de como a própria idéia da robótica nos fascina e nos leva também a olhar com um certo ar de suspense:_O que virá?, O que será construído?...como nos comportaremos com a chegada desta novidade?...
Este, em breve, não será mais um enigma, pois assim como nos adaptamos ao celular e aos novos conceitos de informação, também o faremos, quando ocorrer a introdução de um companheiro cibernético em nossas vidas.

Golem - Uma versão mítica e simbolica.

Para dar uma visão um pouco mais "arrojada", no que considero uma interpretação do têrmo "Robótica", onde a palavra possui sua origem na tchecoslovaquia, então chamada de "Robota", que significa "trabalho forçado". Pois bem, neste breve entendimento, podemos considerar que algumas referencias antigas, fazendo-se uma alusão ao termo,  possuem um apontamento para alguns personagens míticos e que ilustram bem isso. Há na cultura judaica, conforme referencio aqui uma passagem existente no wikipédia, (http://pt.wikipedia.org/wiki/Golem), a citação de uma criatura que surge a partir de rituais místicos e que após o seu "nascimento ", segue as instruções de seu mestre, tão e somente a este. Existem contos onde estes Golens, são enviados para confrontos com inimigos ou até mesmo sendo utilizados em trabalhos em que seria exigido um esforço muito grande para um homem. Os Golens, poderiam aparecer sobre a forma de um homem de pedra, madeira ou outra constituição mista de materiais oriundos da terra. Há um certo paralelo neste personagem em relação ao Frankstein de Mary Shelley. Aqui também podemos observar que o imaginário busca obter um ser próximo do assemelhamento humano, e que possua qualidades além da capacidade humana, tornando-se uma ferramenta poderosa, e também perigosa quando olhamos para o fundo das intenções.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Uma revolução na arte da mecânica


O homem, já em seus mais antigos pensamentos, imaginava alguma forma de controlar um ser animado e que satisfizesse os seus desejos, quanto às tarefas diárias ou até mesmo ligado à alguma outra situação, como também, mecanismos de guerra.
Não é de todo estranho que Leonardo Davinci, em toda a sua genialidade também não o fizesse. Ele fez elaborados trabalhos sobre a mecânica elementar, e máquinas que para seu tempo, estavam além da concepção de normalidade para a época. Muitas destas máquinas, deveriam ter como "motor" em seu interior, um ou muitos homens, pois eram de um peso muito elevado e não teriam condições de locomoção caso um esforço muito grande não fosse aplicado. Desta forma, o propelente e o combustível para estas máquinas ainda não havia sido propriamente concebido, muito embora, Leonardo inventara outros mecanismos que utilizavam a tecnologia dos pêndulos (como as catapultas), sistemas de lançamento, como bestas (pequenos arcos de mão), que utilizavam de cordames e roldanas para efetuar os lançamentos e também utilizando a própria natureza, como a água e o vento. Este artefatos, tinham como objetivo, a automatização de um processo e que ao longo de varios séculos, vem sendo modificado de acordo com a capacidade inventiva de seus criadores bem como o material disponível para fazê-lo. Percebe-se que ao passar dos anos a tecnologia pungente, fez com que muitos dos inventos até então apenas sonhados, pudessem sair do esboço em um pergaminho, códex ou até mesmo papel, e pudessem existir.
A necessidade do homem em buscar em sua obra, algo que simbolizasse a sua essência, propiciou um número incontável de idéias e histórias sobre isso. Não é de deixar escapar, a história de Mary Wollstonecraft Shelley, (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Shelley), que narra a criação de um ser produzido em um laboratório, "Frankstein, o prometeu moderno" que levava o nome de seu criador. Pois bem, esta história ilustra bem esse tipo de comportamento, onde o homem quer se superar e provar para sí mesmo que é capaz de desvendar os misterios da vida e da morte, não medindo consequencias para obter resultados. Há uma implicação moral, espiritual e ética neste contexto, onde ao ser produzido tal ser,
é posto em julgamento uma série de princípios e crenças que pertencem apenas à esfera humana. Como explicar ao ser criado o que é ter uma alma, ou como seria, neste caso, o julgamento deste ser acerca de si?
De onde vim? Quem me concebeu? Quem eu sou? Porque você me fez? Eu tenho alma/espírito?
Este é o paradigma. Mesmo na atualidade ou que fosse no princípio de tudo, mesmo assim continuaria sendo um paradigma. Em nossos dias, onde temos a tecnologia em expansão, com toda a informação e ensino ao nosso alcance, talvez não demoremos a conseguir concretizar o que antes fora vislumbrado por Mary Shelley, e quando este dia chegar e pudermos olhar para nossa criação e tivermos que responder às suas indagações, o que diremos?

sábado, 23 de junho de 2012

A Robótica ganhando espaço

Os Robôs, passaram a ganhar cada vez mais espaço na vida real, saindo dos contos de tecnologia, e ficção-científica, há quase meio século. De fato, a primeira leva de equipamentos desenvolvidos, ou seja, a primeira geração de robôs, era voltada para atuar em linhas de montagem, caracterizando-se
por ser um braço mecânico, com ponteiras e ferramentas específicas às funções dentro de uma linha de produção.
Estas máquinas nos ajudaram a aprimorar a produção de peças e artefatos que antes eram feitos manualmente. Desta forma ganhou-se em capacidade de replicação, qualidade no produto final, padronização dos elementos e possibilidade de implementos e alteração na linha de produção de forma mais rápida e eficaz. É lógico que ao passo que esta tecnologia foi ganhando espaço no cenário industrial, o impacto social foi realmente grande, pois as linhas de produção que necessitavam de um número maior de pessoas para efetuar uma determinada tarefa, foi subsequentemente sendo substituída por maquinários automatizados.
O impacto é grande, sim. Mas os benefícios foram maiores que o aparente negativismo, causado pela era da automatização. Podemos ter aí, incontáveis produtos que já há muito tempo não são mais produzidos diretamente por mãos humanas.
Nós, os humanos, atuamos agora nos bastidores, controlando estes acionadores e criando novas formas de atuação destas linhas automatizadas.
Podemos dizer, sem sombra de dúvidas, que sem a robótica hoje, atuando de forma expressiva, não poderíamos jamais pensar em ter vários dos produtos que hoje fazem parte de nossa vida e a um custo cada vez mais baixo.
Temos celulares cada vez mais sofisticados e com circuitos miniaturizados, TVs de LCD, plasma e LED, microcomputadores, aparelhos auditivos, câmeras, e também componentes avançados e diminutos se comparados aos primeiros circuítos produzidos. São máquinas produzindo outras máquinas, com precisão nanométrica, e rapidez incomparável.
Se fizermos um exercício mental e nos colocarmos no lugar destes robôs, com certeza teremos um problemão pela frente, pois nossos movimentos, apesar de livres e muito bem articulados, são imperfeitos se comparado aos motores de passo, e acionadores, que repetem uma rotina programada de eventos, com uma margem mínima de erro em milhões de movimentos executados sendo que estes erros também podem ser detectados e corrigidos.
Como humanos, somos criativos e capazes de produzir algo de suprema eficiência, mas irônicamente, não são estes "seres" inumanos, metálicos e irracionais e perfeitos em sua função, que espelham nossa natureza.
Ainda nesta época, as máquinas não refletem a imagem do criador.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Para entender mais sobre o assunto...
Por que de fato os robôs passaram a existir?
Bem, ocorre que no ínicio do processo de industrialização, onde os primeiros teares movidos à água e posteriormente a vapor, objetivavam a produção de bens de consumo em uma escala crescente, de forma que novas estruturas e novos teares, começaram a ser utilizados.
Os processos mecânicos desenvolvidos na época eram de uma concepção avançada e inovadora, que permitiram aos seus criadores, o enriquecimento e o domínio máquina industrial, tendo em seu bôjo, toda a camada social dependente de trabalho e que também era a força motriz para alavancar novos projetos na área, ou seja, a criação de novas fábricas, maiores e melhoradas, no ponto de vista tecnológico. Seu criador, Sr. Edmund Cartwright (1743-1823), apesar de tê-lo feito, não conseguiu de fato extender sua criação muito além de sua intenção.
Mr. James Watt entendeu mais sobre o mecanismo e
Tearaprimorou o invento com a utilização do vapor.
Isso de fato, impulsionou todo um desenvolvimento de
maquinários que se utilizavam do mesmo principio mecânico
usando o vapor como propelente. Outras formas de obter mais
rendimento desta tecnologia foram empregadas de forma a otimizar
os maquinarios.
Mas como estamos falando de Robótica, onde mesmo entra o tear
nesta história? Sim, ele entra de uma forma muito criativa neste contexto quando um francês chamado Joseph Marie Jacquard (1752 - 1834), criou um sistema de confecção automatizada para o tear, utilizando-se de cartões perfurados.
Ora, isso fora o primeiro conceito de programação, atrelado a um artefato mecânico, que faz com o equipamento repita de forma sequencial uma série de "leituras" destes cartões, obtendo então um trabalho
preciso e muito superior ao feito de forma artesanal.
Este modelo de cartões perfurados, deu impulso a outro inventor, que viria futuramente a ser o criador da IBM (International Business Machines), Sr. Herman Holeritch (1860 - 1929).
Ele desenvolveu uma máquina utilizando os conceitos da máquina de Charles Babbage, uma máquina de uma mecânica complexa, com o sistema desenvolvido por Jacquard, tendo então criado a primeira máquina de calcular, três vezes mais rápidas que outras máquinas da época, tendo estas utilizadas no senso dos Estados Unidos. Este fora o princípio de tudo.

Na sequencia, veremos onde surgirão os primeiros esboços dos que viriam a ser os robôs...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Apenas para abrir, "o início", do que espero que seja uma longa e muito proveitosa estrada de informação (quase que parafraseando o dito de Bill Gates no passado), gostaria de poder abordar aqui alguns dos assuntos que despertam em mim um profundo interesse.
A Robótica, como é o foco em dicussão neste blog, vem adquirindo importancia e proporções cada vez maiores dentro da sociedade e também no meio técnológico.
É praticamente impossível hoje imaginar algum processo industrial onde não exista uma linha automatizada de processos.
Desde uma simples correia de transporte de mercadoria, peças ou material, até ao mais elaborado processo de fabricação envolvendo uma linha complexa de robôs industriais.
Robôs que nos ajudam no dia-a-dia, seja no caixa eletrônico, na bomba de gasolina, nas câmeras automáticas de monitoramento pela cidade, nas próteses, nos elevadores, nas cadeiras de rodas, etc. São inúmeras as aplicações e utilidades em parceria com o ser humano.E falando nele, o próprio ser humano, busca de forma quase sem explicação, a concepção de uma criatura mecânica, automática e que se aproxime em sua forma e conceito de pensar e agir.
Procura , neste processo, capturar a essencia da criação, atribuindo ao ser produzido, manufaturado, nossa imagem e quem sabe num futuro bem próximo, nossa própria semelhança.
Tenta recriar o repositório da alma, onde quem sabe, de alguma forma, dentro de uma máquina, onde seja possível iniciar o processo da "inteligência e conciência", o dito "penso, logo existo", poderá ver florescer a mente, paralela à nossa estrutura, para que possa então perguntar-lhe:
_"Quem nos fez? e qual era o seu propósito a fazê-lo?...o que virá agora?

Este é o prólogo, de muitos assuntos que virão e poderão ser discutidos aqui.

Saudações a todos.

Iron Man.